Anatomia Emocional - A Coluna Vertebral

Anatomia Emocional - A Coluna Vertebral

A nossa sociedade considera a coluna vertebral como o nosso mastro principal para manter o corpo ereto e no auxílio do nosso deslocamento, como andar e correr.
Mas ela tem uma função mais importante do que isto.
Dentro dela temos a medula espinhal que começa na base do crânio e termina na vertebra lombar numero 5, depois desta vertebra nós temos o osso sacro e a parte neurológica é chamada de cauda equina.
A coluna vertebral é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma serie de ossos, chamados vertebras, constituído por 24 vertebras+ sacro+ cóccix e constitui junto com a cabeça, o osso esterno e as costelas, o esqueleto axial.
Mas o que todos conhecem sobre a coluna vertebral é o disco que fica entre as vertebras que quando não esta saudável pode gerar uma hérnia ou uma protusão discal, tanto uma como a outra podem pinçar os nervos que saem da pelas laterais das vertebras provocando dores fortíssimas assim como formigamento e perda de força, a mais famosa delas é a dor isquiática, antes conhecida como dor ciática.
Esta dor lombar que desce pelos glúteos pode ser causada por este pinçamento ou por fraqueza muscular.
Para nós “mortais” como saber a diferença?
Formigamento, irradiação e perda de força com dor é sugestivo de dor neural provocada por pinçamento. Dor intensa localizada é sugestiva de dor/ou lesão muscular.
Mas sempre é bom com dores assim procurar uma avaliação funcional com um profissional qualificado.
Porem a pergunta que sempre se faz, é porque eu tenho esta dor e porque eu desenvolvi este tipo de lesão?
Aqui nós iremos descartar traumas e acidentes, que também podem causar essas dores.
A partir daqui falaremos daquela dor na coluna que aparece e não vai embora com analgésico ou relaxante muscular.
Segunda a Anatomia Emocional, a coluna vertebral é a nossa base com relação a como enfrentamos a vida, ela que esta presente enquanto agimos, reagimos ou NÃO.
Se algo não está de acordo com o que eu espero que aconteça existe uma carga que desenvolvemos, chamado de tensão muscular.
Esta tensão provoca um desequilíbrio entre músculos, ossos, ligamentos e discos.
Stanley Keleman definiu em sua teoria que nossas emoções e nossos sentimentos se comportam como a água.
Interessante ideia, pois, nosso corpo é formado de 75% de água/líquidos, portanto faz sentido.
Então seguindo este raciocínio, quando nos retesamos para nos proteger ou quando nos enduremos para não sentir dor, o nosso estado liquido passa por um processo de solidificação como na forma de gelo, não literalmente é claro! Nos referimos a densidade aumentada.
Amor, atração, interesse, raiva, estresse, desgosto, felicidade são estados emocionais pertinentes a nossa percepção consciente que são também um estado de prontidão para uma ação intencional. Nos emocionamos e somos como um rio, com suas nascentes, quedas, curvas, cachoeiras e até o desemboque no mar.
Esse são os poderes dinâmicos da água, que encontra um meio de se transformar em estruturas e dessa forma mudar a si mesma.
Sentimentos, emoções, hormônios, corpos e consciência, todos e tudo mudam de forma e conversam entre si. Essas formas se cristalizam e/ou liquefazem, mas nenhuma se fixa concretamente.

Descubra o seu processo!

Você está mais fluido ou mais denso?
A vida liquida pode ser identificada na linguagem da função, no fluxo do pensamento, nas marés dos sentimentos, nas ondas da intuição, nas profundidades oceânicas dos sentimentos, no crescente e no minguante das imagens.
Os líquidos são realmente parte da psique e são mensageiros que sinalizam, organizam e categorizam o comportamento humano.

PENSE!

Somos um oceano de líquidos estruturantes e uma forma, uma configuração organismica, um formato, uma geometria, um padrão de pulsação que leva a certos padrões de experiencia de vida, sentimentos e pensamentos, tanto em nós como nos outros.
Então vamos procurar nosso equilíbrio. Vamos ter uma autoidentidade anatômica. Conhecer seu corpo e suas reações físicas perante estas alterações emocionais.
Proponho um exercício: sente-se em uma cadeira confortável com apoio nas costas, coloque seus pés no chão e sinta que seus dois glúteos estão harmonicamente apoiados. Procure sentir os dois ossos que temos nesta região do glúteo dividindo o peso igualmente para cada lado.
Encontrando sua postura, procure contrair seu umbigo para dentro do abdômen (barriga) e com o queixo no peito conte até 10 e relaxe. Em seguida inverta a posição “arrebite” o quadril e estenda o pescoço tentando olhar para o teto, conte até 10 e relaxe.
Durante o exercício, feche os olhos e procure sentir como seu corpo começa a ficar mais fluido na soltura do movimento.
Agora que você tem consciência do movimento da coluna e quando sentir que ela está densa então já pode deixar a vida fluir dentro da sua coluna.
Permita que a fluidez se estenda para sua vida. Uma coluna mais flexível e forte irá auxilia-lo a ter uma vida mais flexível e forte.
Que sua vida seja mais fluida, mais flexível e isso o tornara mais forte para enfrentar qualquer situação que você possa ter que enfrentar.
Como sempre: ouça, observe e respeite seu corpo. Ele agradece e você merece!

Texto de Prof. Dra. Ana MurrayEducação Física e Reabilitação - Fisioterapia Motora Clínica e Hospitalar Quiropraxia e Método Kabat - Medicina Ayurveda - Reeducação Músculo Articular - Ventosaterapia - Barras de Access.

Fonte: Anatomia Emocional. Stanley Keleman.
www.terapeutas-sa.com.br

O texto aqui reproduzido é uma obra de autoria e responsabilidade de seu autor, não passa por qualquer tipo de revisão, e não representa, necessariamente, a opinião da Aliance Health.

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