Os perigos da automedicação
A utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de um leigo, sem avaliação de um profissional da área da saúde, é um hábito muito comum entre brasileiros de todas as idades, sexos e classes sociais. A internet em muito nos auxilia a fazer pesquisas e tirar dúvidas, inclusive a respeito de sintomas de doenças tem contribuído para o perigo da automedicação, já que em poucos toque você tem acesso a diversos portais que apresentam informações que interpretadas de forma errônea e equivocada pode trazer diversos malefícios a saúde.
Um habito perigoso e cada vez mais comum
No Brasil, 79% das pessoas com mais de 16 anos admitem tomar medicamentos sem prescrição médica ou farmacêutica. Os dados são de 2018 e foram levantados pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). O número é o maior desde que a pesquisa passou a ser realizada, em 2014, quando 76,2% revelaram que já haviam adotado a prática. Segundo a mesma pesquisa, dor de cabeça, febre e resfriado lideram entre os sintomas que levam as pessoas a tomar remédios por conta própria.
Medicação em crianças exige atenção redobrada
Embora crianças e adultos possam utilizar medicamentos iguais ou similares. É essencial, porém, ter a certeza de que a dosagem para as crianças seja adequada. O principal risco de errar na dosagem para crianças é a intoxicação. O principal problema da “cultura da automedicação”, que faz com que as pessoas mediquem os filhos com as mesmas regras que adotam para elas mesmas, porém não levam em consideração que as crianças estão em desenvolvimento e uma dose elevada de certos medicamentos em seu organismo pode trazer danos irreversíveis.
Desse modo, a automedicação deve ser evitada a qualquer custo, e em caso de urgência ou suspeita de intoxicação por doses exageradas, deve-se levar a criança ao seu pediatra, a um pronto atendimento pediátrico ou ligar para o Centro de Informações Toxicológicas da sua região.
Fonte dos dados: https://www.ictq.com.br/pesquisa-do-ictq/871-pesquisa-automedicacao-no-brasil-2018
*Esse artigo tem apenas a intenção de informar, procure sempre orientação de um médico de confiança